Os novos donos do cão adotivo não conseguiam entender por que ele sacrificava o sono todas as noites para os vigiar atentamente.

by banber130389
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Esta história, ao mesmo tempo prudente e mundana, leva-nos a refletir sobre duas questões: até que ponto nos esforçamos para conhecer o passado das pessoas da nossa família, e o que estamos dispostos a fazer para mudar as suas vidas? Uma família comum acolheu um cão alegre e bonito de um abrigo, mas logo perceberam que ele tinha um hábito inquietante. O animal não dormia à noite, sentava-se à porta do quarto dos donos e observava-os através da fresta da porta. Sofria de insónia, mas esse comportamento persistia. O site Lemurov.net também se perguntou porquê.

Este Golden Retriever, resgatado do abrigo, parecia ser um cão típico da sua raça, e os novos donos nunca imaginaram que algo estivesse errado com ele. Era brincalhão, bonito, adorava abanar a cauda, comia bem e não mostrava nenhum comportamento agressivo.

No entanto, rapidamente se tornou evidente que o cão tinha um hábito estranho: todas as noites, quando os donos iam dormir, ele sentava-se à porta do quarto e os observava atentamente. Se a porta estivesse fechada, ele sentava-se do lado de fora, e pela manhã, os donos encontravam uma cena desconcertante. As imagens de uma câmara de vigilância instalada no corredor mostravam que o cão não pregava olho durante toda a noite.

O problema não podia ser ignorado, pois a falta de sono começou a afetar a saúde do animal, o que preocupava a família. Dormir de forma intermitente durante o dia não resolvia a situação, e nem mesmo ossos ou petiscos o distraíam. Algo o compelida a manter-se em vigília à porta dos donos durante toda a noite. Uma visita ao veterinário não revelou nada de anormal: apesar de estar um pouco cansado, o cão era fisicamente e psicologicamente saudável.

Foi então que a família decidiu investigar o passado do cão. O que descobriram no abrigo foi comovente. O antigo dono do cão, ao decidir livrar-se dele, deu-lhe comprimidos para dormir muito potentes. Não eram letais, mas fortes o suficiente para o deixar num sono profundo. A última vez que o cão viu o seu antigo dono foi antes de adormecer. Quando acordou, encontrava-se no abrigo, cercado de estranhos.

Ele percebeu que tinha perdido a sua pessoa favorita enquanto dormia. E, ao encontrar novos donos, jurou para si mesmo: “Isto nunca mais vai acontecer”.

A solução foi simples mas eficaz. Os novos donos decidiram mudar a cama do cão para o seu quarto, ao lado da sua própria cama. Agora, o cão podia não só ver, mas também ouvir, tocar e sentir o cheiro dos seus donos.

Isso deu-lhe a segurança que precisava para finalmente fechar os olhos e dormir em paz, sem o medo de ser abandonado novamente.