Dada a constante evolução das tecnologias, os avanços revolucionários na medicina e na ciência, e as descobertas que mudam nossa compreensão do passado, não é surpreendente que o mundo de hoje pareça muito diferente daquele que conhecíamos na nossa juventude. Estamos, sem dúvida, a viver numa era das mais progressivas e transitórias da história da humanidade.
Enquanto no passado eram necessários séculos para implementar novas ferramentas e tecnologias, hoje tudo parece evoluir e transformar-se em questão de meses. Para aqueles que nasceram há várias décadas, a sociedade de hoje parece radicalmente distinta.
E não falo apenas das mudanças nas relações interpessoais, no custo da habitação ou nos tipos de emprego disponíveis, mas também nos gadgets e ferramentas que utilizamos no dia a dia.
Tornou-se, de facto, muito comum ver na Internet fotografias de objetos domésticos que outrora eram corriqueiros, mas que agora quase caíram no esquecimento. Provavelmente sabe do que estou a falar. Por exemplo, um radiestesista – que poucos reconheceriam hoje em dia – ou uma capa de cabide, usada para evitar que a roupa escorregasse dos cabides de madeira.
Recentemente, encontramos mais um exemplo de um objeto que as crianças de hoje considerariam uma relíquia, mas que em tempos foi essencial nas casas de todo o país. Sabe o que é o aparelho na imagem acima? Se tiver uma certa idade, talvez se lembre dele na sua infância. Se souber do que se trata, diga-nos nos comentários.
Para aqueles que não estão familiarizados com esta “máquina” (uso o termo vagamente), trata-se de um precursor das máquinas de lavar modernas, conhecido como espremedor.
Para quem não viveu naqueles tempos, lavar roupa, lençóis e toalhas pode parecer um processo simples, sem exigir muito esforço ou raciocínio. Basta encher a máquina, adicionar detergente e apertar um botão ou rodar um seletor. E pronto! No entanto, como muitas das conveniências modernas, o caminho para esse luxo sem esforço foi longo e cheio de desafios.
Antigamente, lavar roupa era uma experiência muito diferente, que envolvia molhar, bater, esfregar e enxaguar tecidos sujos. Além disso, conseguir água envolvia várias etapas: carregá-la num balde, aquecê-la ao fogo e depois despejá-la no tanque da roupa.
Com apenas um tanque de água disponível, a roupa rapidamente ficava suja, exigindo uma etapa adicional para remover o sabão e a água da roupa lavada. Considerando todos esses fatores, não é de admirar que lavar roupa pudesse levar horas!